Após quase 20 anos de ausência, Superman está de volta nas salas escuras para o nosso maior prazer.
Durante 2h30, o productor, Bryan Singer, enpenha-se em mostrar que o mundo evoluiu durante a ausência de Superman (que conta com o rookie Brandon Routh no papel que imortalizou Christopher Reeve), e que Lois acabou mesmo por ganhar um Pulitzer por ter escrito um artigo intitulado: "Porque o mundo não precisa de um Superman".
No entanto (e muito rapidamente!), Superman entra em acção e salva um Boeing 777 durante a queda e volta a mostrar ao mundo que ele está de volta.
Lex Luthor, o sempre eterno inimigo do Superman, é aqui interpretado por Kevin Spacey e entra no filme com mais um plano maquiavélico.
Obviamente, Superman Returns, com um orçamento superior de 200 milhões de euros, consegue nos oferecer um grande e bom filme. Tanto o enredo como a prestação dos actores está à altura daquilo que se pretende tendo em vista, para além de tudo, que mais uma vez a tecnologia consegue fazer milagres e dando realismo e veracidade ao filme, através de belos efeitos especiais.
Desde o início do filme, notamos que Superman ja não é tão heroi como antes mas acaba por ter um papel reforçado de « salvador da humanidade ».
O Superman, aparece aqui e mais do que nunca como um Cristo dos tempos modernos!
Num momento crucial do filme, ele é ferido num lado; em outro, podemos vê-lo cair com os braços posicionados de tal forma, que acaba por adoptar uma posição de cruz; o pai natural de Superman Jor-El relembra durante o filme: « ...os terrenos podem ser um bom povo no entanto é necessário iluminar o caminho... por eles terem esta capacidade para o Bem, mandei-lhes o meu único filho... ».
Enfim... Superman salvador da Humanidade, simples ponto negativo de um blockbuster americano? Ou preparação da vinda de um outro pretendido salvador da humanidade?
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